26.2.14

AFTER

Nunca gostei do dia dos namorados. Eu e o R., em 4 anos, nunca o celebrámos.
Porque acho o dia piroso. Porque não gosto de corações. Porque não gosto de ursinhos.
O R. auto denomina-se como "o romântico" da nossa dupla. E é.
Mesmo assim, ele passou sempre ao lado deste dia, como um dia normal, porque me conhece bem.

Este ano resolvi surpreendê-lo e fazer um jantar piroso, com tudo em forma de coração (confesso que me diverti a fazê-lo).
Porque sei que ele gosta.
Mantive segredo mas acho que ele sentiu que este ano, o primeiro de casados, ia ser diferente e fez-me imensas surpresas pirosas e uma delas um ramo de flores (cor-de-rosa e tudo).

O dia passou mas as flores continuam penduradas na nossa sala e todos os dias olho para elas com um sorriso.
Ele nunca me tinha dado flores. Que parva que sou.

    photo credits: ACB

Afinal, o amor é maravilhoso mesmo piroso.

S.

21.2.14

LITTLE CHANGES

Quando fiz o piercing, há uns 4 anos, sempre tive em mente usar uma argola.
Cheguei a tentar mas eram sempre muito grande, gordas, pequenas. Enfim, nunca gostava.
Até que encontrei esta. É fininha e adapta-se bem, consegui dar-lhe a forma que queria para não ficar muito afastada da narina.

   photo credits: ACB

Mudei o meu piercing do nariz de uma bolinha para uma argola quando ainda estava em Portugal, em Dezembro/Janeiro.
A minha mãe detestou juntamente com todos os meus irmãos e o meu querido R. também não achou muita graça.
Quando mudo/uso alguma coisa que ninguém à minha volta gosta fico sempre a pensar se serão os meus olhos que estão errados, se estará mesmo assim tão mal. Sofro momentaneamente de pequenas faltas de confiança.
Mas quando olho ao espelho gosto. Por isso acabo sempre por manter.
Gosto de pensar que estas pequenas inseguranças fazem parte do crescimento da personalidade. Ainda que seja em pormenores como este.
Acho que não devemos andar neste Mundo sem ouvir os outros, afinal vivemos uns com os outros. Mas depois devemos ouvir-nos a nós.

S.

6.2.14

NEW OLD LOVE

Um sinal de que estou definitivamente na fase adulta da minha vida foi ter pedido no Natal à minha querida mãe uma batedeira fixa, com taça (não sei qual é o nome técnico).
Qual quê ter feito 30 anos. Quando pedimos electrodomésticos, isso sim é um sinal de maturidade por dentro e por fora!
Já a queria há muito tempo, confesso.
Embora ainda esteja em fase de aprendizagem, desde pequena que adoro cozinhar, ou tentar cozinhar. Onde mais gosto de me aventurar é nas sobremesas e acho que uma batedeira boa é fundamental, então se for fixa melhor porque enquanto está a bater posso ir adiantando outras coisas. Adoro!

A ultima aventura foi baseada no blogue As Minhas Receitas da Joana Roque. Fiz uns muffins de mirtilo para o lanche de um Sábado frio e chuvoso.

Há qualquer coisa de inexplicável no conforto de um lanche quentinho quando lá fora está mau tempo.



  photo credits: ACB

À hora do lanche a luz já tem de ser artificial, já está escuro lá fora, daí a tonalidade amarela da última fotografia.
Agora estamos na altura do ano em que cada dia notamos que o dia "esticou" mais um bocadinho, fica luz até mais tarde.
Adoro esta parte do ano. Cada dia fico um bocadinho mais feliz. Sim, não é preciso muito para ficar feliz!

S.